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sábado, 2 de fevereiro de 2013

The Ring Virus (1999)

Título Original: The Ring Virus
País de Origem: Coreia do Sul
Ano: 1999
Gênero: Terror/ Drama
Direção e Roteiro: Dong-bin Kim
Elenco: Eun-Kyung Shin, Seung-hyeon Lee, Jin-yeong Jeong.
Produtor: Jonathan Kim.

Sinopse: Adaptação do filme japonês "Ringu",numa produção coreana em parceria com o Japão. Depois das misteriosas mortes de três adolescentes aparecer em jornais, Sun-Joo vai atrás de explicações e acaba se deparando com uma lenda urbana de uma fita que mata aquele que a assistiu.

Página do filme no Filmow: http://filmow.com/the-ring-virus-t22282/
Página do filme no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0289424/

Crítica por Nícolas Queiros:

Se você curte filme de terror asiático, com certeza já deve ter visto o clássico “Ringu”. Ring Virus é um remake coreano (porém numa co-produção com o Japão) e que tenta seguir uma fidelidade maior ao livro escrito por Koji Suzuki. Apesar de ter essa tentativa de uma maior fidelidade, ao longo do filme vemos várias cenas que são simplesmente idênticas ao original (inclusive algumas cenas da fita “amaldiçoada”). Isso não desmerece o filme, afinal, o original é o maior clássico do terror oriental e não é o único remake existente.

Logo no início do filme, há uma referência ao livro: Sun-Joo entrevista um artista numa galeria de arte, onde o mesmo fala sobre bissexualidade e a sociedade grega. Ele diz que o “ser” perfeito deveria combinar a beleza das mulheres e a força dos homens. Isso indica que Eun-Suh (no original, seu nome era Sadako) seria hermafrodita (Quem leu o livro percebeu a dica). O nome do filme também é interessante, pois faz uma conexão com a pesquisa científica elaborada por Choi Yeol, o médico legista que acompanha a repórter na sua busca pelo fim do feitiço.


Um dos pontos fracos é a falta de “sustos” ou cenas inesperadas como conhecemos em outras versões. Em contrapartida, a ligação telefônica após assistir o vídeo se tornou mais terrível: Agora ao invés de uma voz dizer “Seven”, escuta-se um som de uma caixinha de música assustadora. Outro ponto positivo é a fotografia granulada e sufocante nos flashbacks em preto e branco. É bem perceptível também a questão do “sexo” reprimido nas sociedades orientais, pois tanto o jornalista quanto o legista tentam se insinuar para Sun-Joo e a provocam devido a abstinência sexual dela. A sequência final é de tirar o fôlego, talvez pelo fato de ao longo do filme faltar cenas de tensão ou susto. “Fãs de carteirinha” dessa história devem assistir o quanto antes.


Nota: 8/10

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